PCH's
Este documento tem por objetivo consolidar as
“Diretrizes para Estudos e Projetos Básicos de Pequenas Centrais Hidrelétricas
- PCH”, visando:
- Sistematizar os conhecimentos sobre os Estudos, Projetos e Construção de PCH, a fim de possibilitar que equipes reduzidas de técnicos de nível superior, empreiteiros e fabricantes/fornecedores de equipamentos, de qualquer porte, desenvolvam e implantem esses empreendimentos;
- Reduzir os custos dos estudos, de projeto das obras civis, dos equipamentos e de operação e manutenção dessas centrais;
Para a realização dos
trabalhos, a ELETROBRÁS contratou, como uma força tarefa, a COPPETEC, no âmbito
do Contrato ECV 939-97 e constituiu um Grupo de Trabalho para o devido
acompanhamento e orientação. Os trabalhos desenvolvidos, de fev/1998 a
fev/1999, foram coordenados pela ELETROBRÁS, e contou, nas atividades do GT,
com a colaboração de técnicos da ANEEL, CEMIG, CEMAT, CERJ, CHESF, COPEL, DME –
Poços de Caldas, ELETRONORTE, ELETROSUL, FURNAS, ime, cerpch e da SRH-MMA, além da equipe técnica de outras
áreas e do CEPEL.
Estas "Diretrizes"
fazem referência, sempre que necessário, ao Manual de Inventário (Partição da
Queda) e às Instruções para Estudos de Viabilidade da ELETROBRÁS / ANEEL, como
se verá ao longo deste documento.
Prevê-se que os principais
usuários destas Diretrizes sejam engenheiros e técnicos de nível superior, com
experiência no assunto, os quais terão facilidade de entendimento e aplicação
dos conceitos e metodologias aqui apresentados.
A atuação destes profissionais é importante para garantir a perfeita
orientação de outros profissionais envolvidos, tais como topógrafos, hidrometristas,
projetistas e desenhistas que irão participar dos estudos
Alerta-se para o fato de que a
forma simples, prática e objetiva que se procurou adotar não deve ser entendida
como estímulo ao excesso de simplificação, muito menos ao seu uso por leigos, e
sim como um esforço de obtenção de tecnologia que conduza a um custo baixo,
compatível com a realidade e as necessidades do país.
Admite-se
que os possíveis interessados em implantar PCHs poderão consultar estas
Diretrizes para terem uma idéia do empreendimento que pretendam realizar, mas
dele não deverão fazer uso sem a assistência de engenheiro com experiência
comprovada no desenvolvimento de estudos e projetos de obras dessa natureza.
***Arquivo completo Cap01 PCH's http://www.4shared.com/office/Cap_01_Introdução_PCHs
Tipos de PCH's
Definição
Na primeira edição do Manual (ELETROBRÁS/DNAEE, 1982), uma Usina Hidre-létrica era considerada como uma PCH quando:
- a potência instalada total estivesse compreendida entre 1,0 MW e 10 MW;
- a capacidade do conjunto turbina-gerador esti-vesse compreendida entre 1,0 MW e 5,0 MW;
- não fossem necessárias obras em túneis (conduto adutor, conduto forçado, desvio de rio, etc.);
- a altura máxima das estruturas de barramento do rio (barragens, diques, vertedouro, tomada d’água, etc.) não ultrapassasse 10 m;
- a vazão de dimensionamento da tomada d’água fosse igual ou inferior a 20 m³/s.
Não havia limite para a queda do empreendi-mento, sendo as PCHs classificadas em de baixa, média e alta queda.
Em função das mudanças institucionais e da legislação por que passa atualmente o país, referi-das no Capítulo 1, e da experiência acumulada nos últimos 17 anos, torna-se importante atualizar esses critérios. A Lei no 9.648, de 27/05/98, autoriza a dispensa de licitações para empreendimentos hidrelétricos de até 30 MW de potência instalada, para Autoprodutor e Produtor Independente. A concessão será outorgada mediante autorização, até esse limite de potência, desde que os empre-endimentos mantenham as características de Pequena Central Hidrelétrica.
***Arquivo completo Cap02 Tipos de PCH's http://www.4shared.com/Cap_02_Tipos_de_PCH's
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